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Investimentos

Renda Fixa, essa desconhecida

Você abre o jornal, liga o rádio ou a TV e lá está: a cotação do Dólar e o número de pontos do Ibovespa. Tem sido assim desde sempre. Mais recentemente, a cotação do Euro juntou-se aos indicadores financeiros mais conhecidos e divulgados. E eu pergunto: onde está a renda fixa?

Não me refiro à taxa SELIC, determinada pelo Banco Central a cada 6 ou 7 semanas. Essa é também divulgada, até com alarde, a cada nova decisão do COPOM. Mas não se trata de uma variável “de mercado”, no sentido de que não há cotação diária[1]. Além disso, a SELIC é uma taxa pós-fixada, ou seja, vale apenas de hoje para amanhã. Para quem está interessado em investimentos prefixados, a SELIC não significa muita coisa.

Pergunto: onde são divulgadas as taxas prefixadas para o grande público? Os jornais não as publicam. As rádios não as divulgam. As TVs não as mencionam. Pergunte a qualquer transeunte em uma rua de uma grande cidade americana qual a taxa da Treasury de 10 anos, e ele responderá: por volta de 3% ao ano. Pergunte a qualquer transeunte de uma grande cidade brasileira qual a taxa da NTN-F 2017, e ele responderá: HEIN?!?

É até certo ponto surpreendente que seja assim. Quase 40% da dívida pública brasileira está lastreada em títulos prefixados. Onde então os detentores dessa dívida (e também os potenciais detentores) vão buscar informações, se não são divulgadas na grande (e nem na pequena) imprensa?

Em primeiro lugar, é preciso saber quem são os detentores dessa dívida. Em grande parte são investidores institucionais: fundos de investimento, fundos de pensão e tesourarias de bancos. Apenas uma pequena parcela compõe diretamente a carteira de pessoas físicas. Estes grandes investidores estão o tempo todo plugados no mercado, e têm acesso on line às cotações destes títulos, seja via serviços de informações (Bloomberg, Broadcast), seja diretamente em contato com as tesourarias dos bancos.

Já o pequeno investidor, aquele que compra NTN-F via Tesouro Direto, tem o próprio site do Tesouro como única fonte para as cotações desses papéis (aqui). Obviamente, seria muito mais prático abrir o jornal e encotrar as cotações, como acontece com a bolsa e com o dólar. Por que, afinal, não é assim?

Uma primeira hipótese é de que se trata de um mercado de pouco interesse. Todo mundo quer saber do dólar porque vai viajar para o exterior, e todo mundo quer saber da bolsa porque funciona como uma espécie de “termômetro” da saúde da economia. Ou seja, são indicadores que não interessam somente aos investidores, mas à população como um todo. Daí o interesse da imprensa. Quando as pessoas comuns descobrirem que a taxa da NTN-F é um bom termômetro do ceticismo ou da confiança do mercado na atuação do Banco Central, talvez os jornais comecem a publicar as taxas.

Um segundo motivo, mais estrutural, tem a ver com a nossa história: viemos de um passado hiperinflacionário, em que não se podia pensar em nada diferente do overnight. Nesse ambiente, todos os investimentos em renda fixa são pós-fixados, começando pela Caderneta de Poupança até os CDBs e Fundos de Investimento. O primeiro desafio de qualquer governo, ao sair de um ambiente de descontrole inflacionário, é o de construir o que chamamos de “curva de juros”. Ou seja, fomentar o mercado de títulos prefixados de longo prazo. Um mercado dessa natureza é útil de duas maneiras: 1) Permite que o Banco Central tenha um termômetro do humor do mercado com relação à sua atuação e 2) Permite que a política monetária possa impor perdas aos detentores dos títulos, na medida em que um aumento da taxa implica em diminuição do seu preço. Essa perda é importante, na medida em que diminui a riqueza em poder dos investidores e, como consequência, diminui potencialmente o consumo. Se houvesse apenas títulos pós-fixados, aumentos da taxa implicariam em aumento da riqueza dos investidores, pois os títulos passariam a render mais, sem perdas por conta da marcação a mercado.

Alguns se perguntam quando, enfim, seremos uma economia desenvolvida. Não sei dizer quando. Mas, certamente, um sinal de que chegamos lá será abrir o jornal um dia e ver a cotação de uma NTN-F de longo prazo.


[1] Na verdade há uma cotação diária da SELIC, que é a taxa de referência para transações lastreadas em LFTs. Mas essa taxa costuma orbitar muito próxima da própria SELIC.

Crédito do thumbnail: Free Digital Photos by pat138241

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