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Investimentos

Bolsa ou negócio próprio: qual o investimento mais arriscado?

Um outro ponto levantando pelo meu amigo Pina Rizzo, e que merece um comentário especial, é o risco envolvido na bolsa em comparação com o risco de um negócio próprio. Uma primeira observação: vamos analisar o risco do montante investido, e não do portfólio do investidor como um todo. Explico: o meu amigo afirmou que o risco é proporcional ao montante investido. Claro, isso vale tanto para a bolsa quanto para o negócio próprio. Ninguém deveria colocar 100% dos seus recursos na bolsa ou em um negócio próprio. Ponto. Mas a questão é outra: se o mesmo montante é aplicado na bolsa ou no negócio próprio, qual o investimento mais arriscado?

A definição do que vem a ser risco não é pacífica no mundo dos investimentos. Há muita discussão a respeito. A definição clássica identifica risco com o desvio-padrão dos retornos esperados.

– Xiiii… desvio-padrão… já começou a falar grego…

Calma, já explico. O desvio-padrão nada mais é do que a dispersão dos retornos esperados. Por exemplo, a poupança tem uma dispersão dos retornos muito baixa. Ou seja, você tem quase certeza de quanto vai render no futuro, com um desvio muito baixo dessa estimativa. É um reloginho. Por outro lado, o retorno futuro da bolsa é muito incerto: pode subir 10% ou cair 5%. O desvio é muito alto. Dessa forma, dizemos que o desvio-padrão dos retornos da poupança é muito baixo, enquanto o desvio-padrão dos retornos da bolsa é muito alto. Dizemos assim que investimentos em bolsa têm mais risco que investimentos em caderneta de poupança. Muito difícil?

Se você acompanhou até aqui, vamos ver uma outra medida de risco: a perda em cenário de stress. Podemos analisar os investimentos com base em uma estimativa de perda em um cenário adverso. Eu particularmente gosto mais dessa medida. Risco, para mim, tem mais a ver com perda do que com incerteza. Para medir a perda em cenário de stress, é sempre útil olhar para o que aconteceu no passado. Vejamos a bolsa. Se considerarmos os retornos da bolsa em períodos de um mês, desde julho de 1994 (implantação do plano Real) até dezembro de 2010, a maior perda neste período foi de 46%, entre os dias 28 de julho e 26 de agosto de 1998, em plena crise da Rússia. Fazendo o mesmo exercício para períodos de um ano, a maior perda ocorreu no período que vai de 26 de agosto de 1997 a 26 de agosto de 1998, com perda de 58%. E, finalmente, considerando períodos de 5 anos, a maior perda (de 31%) ocorreu no período que vai de 12 de julho de 1997 a 12 de julho de 2002, período que junta a crise da Ásia, da Rússia, do Brasil e o stress pré-eleitoral da primeira eleição do Lula.

Então, vejamos: se você pretende ficar apenas um mês na bolsa, a maior perda histórica neste período de tempo foi de 46%. Se você quer ficar um ano, a maior perda foi de 58%. E para um período de 5 anos, a maior perda foi de 31%. Claro que, no futuro, as perdas podem ser ainda maiores, mas creio ser esta uma boa aproximação do que se pode esperar como o pior cenário possível.

Pois bem, essa é a bolsa. E o que dizer do negócio próprio? Bem, não há, obviamente, estatísticas disponíveis para aproximar quanto seria a perda máxima em cenário de stress. Mas é legítimo, e acho não estar cometendo nenhum crime, estimar que a perda máxima pode ser de 100% do capital investido, se tudo der errado. Portanto, uma perda maior que a da bolsa. Mas falta ainda um dado nesta equação: a probabilidade de dar tudo errado. Ok, você perde mais com o negócio próprio, mas qual a real probabilidade disso acontecer? Vamos aos números novamente.

Na bolsa, ao permanecer durante um mês, a probabilidade de enfrentar uma rentabilidade negativa é de 40%. Ou seja, de cada 10 períodos de um mês nos últimos 16 anos e meio (desde o início do plano real), em 4 houve rentabilidade negativa. Em períodos de um ano, esse percentual cai para 30%. E em períodos de 5 anos, o percentual de períodos com rentabilidade negativa é de apenas 4%. Como é esta estatística para o negócio próprio? Obviamente não temos disponível uma “bolsa de negócios próprios” e, portanto, não conseguimos fazer um cálculo semelhante. No entanto, podemos lançar mão de um levantamento de mortalidade de empresas levado a cabo pelo Sebrae (aqui). Segundo a agência governamental, 27% das empresas com até um ano de vida fecham suas portas e 58% dão adeus ao mercado antes de completarem 5 anos de vida. Se considerarmos que “fechar as portas” é bem pior do que enfrentar uma rentabilidade negativa na bolsa, já vemos onde está o maior risco…

Por fim, há ainda mais um mitigante do risco da bolsa: a diversificação. Ao poder comprar um pequeno pedaço de uma série de empresas, o investidor diminui o seu risco através da diversificação. Por outro lado, ao investir o seu capital em um único negócio, o investidor corre o risco somente daquele negócio. É calça de veludo ou bumbum de fora, como dizia a minha avó.

Não sou contra tentar montar um negócio próprio. É um tipo de investimento legítimo, como tantos outros no mercado. É preciso, no entanto, que o investidor tenha consciência dos riscos envolvidos, o que muitas vezes não acontece, até porque montar um negócio envolve outras dimensões além do dinheiro investido, como a sensação de liberdade e de realização pessoal. Pensando bem, a bolsa também pode envolver sentimentos que tendem a mascarar os riscos envolvidos, como a esperança de ganhar uma bolada do dia para a noite. Tanto um quanto o outro investimento envolvem riscos muitas vezes negligenciados por investidores ávidos por liberdade ou ganhos fáceis. E é aí que mora o perigo…

Crédito do thumbnail: Free Digital Photos by Stuart Miles.

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2 Comentários

  1. Jean disse:

    Concordo com a opinião do amigo Roberto Rizzo de que educação e instrução valem ouro. Porém descartar a bolsa como uma forma de complementar, adicionar renda no seu bolso é uma questão de cada um. Eu estou estudando e acredito que a bolsa sim vale muito a pena investir se vc estudar sobre ela.

  2. Roberto Pina Rizzo disse:

    Comentários:

    – O risco da bolsa pode ser menor, se trabalharmos com longo prazo, diversificação etc., mas o poder de influência do investidor pequeno e médio é mínimo – ele compra, senta em cima e aguarda… Só. É como andar de avião – estamos a mercê do piloto, da máquina etc., como patinhos indefesos, passivos, estáticos.

    – Um negócio próprio pode começar com zero de investimento em dinheiro (em aplicações na bolsa, jamais).

    – Um negócio próprio pode multiplicar o investimento por 100, 1000… A bolsa, nem em décadas.

    Portanto, um conselho que eu daria a meu filho seria: invista em educação, instrução, livros e pesquisas e use este conhecimento para tentar vender algo (por exemplo, consultoria no tema estudado). Isto pode dar muito mais retorno do que aplicar este dinheiro na bolsa, além de ser mais engrandecedor para o indivíduo do que colocar o dinheiro em um fundo e, como eu disse, sentar em cima dele por anos a fio. Pelo menos, ter-se-á ficado mais culto e experiente, o que um dia na certa se paga.

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