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Investimentos

O que é e o que faz um banco?

Diz o dito popular que o negócio mais lucrativo do mundo é um banco bem administrado, e o segundo mais lucrativo é um banco mal administrado. Essa imagem de um negócio em que é impossível perder dinheiro vem associada a uma certa aura de negócio escuso, que explora as necessidades dos fracos e oprimidos. Para os críticos mais elaborados à esquerda, os bancos simbolizam o capitalismo e tudo de mal que o acompanha. Para os críticos mais elaborados à direita, os bancos são uma espécie de sanguessuga do setor produtivo do país.

Pois é, o que é um banco? Pouca gente realmente sabe. A face visível do banco é a agência bancária. Quando alguém diz que trabalha em um banco, a pergunta mais comum é: “em que agência?”. A agência nada mais é do que a loja onde são comercializados os produtos produzidos na fábrica bancária.

– Como é que é, Professor Money? Que história é essa de fábrica? Banco é banco, fábrica é fábrica!

Calma, é só uma figura para ajudar a entender. Pense em um banco como um fábrica em que a matéria-prima é o dinheiro. O banco toma dinheiro emprestado de um lado, e repassa esse dinheiro do outro. O capital próprio do banco é muito baixo em relação ao total que ele toma de um lado e empresta do outro. Veja o esquema abaixo:

Temos em laranja o capital dos donos do banco, tanto os majoritários (os famigerados “banqueiros”) quanto os minoritários (todos aqueles que possuem ações do banco). Em azul, todo o capital de terceiros: de um lado, os correntistas e os investidores em CDBs e Caderneta de Poupança; de outro, os tomadores de empréstimos. O banco serve como um intermediário entre esses dois agentes: faz com que o dinheiro que sobra de um lado chegue até o outro lado. Em um mundo sem bancos, os que precisassem do dinheiro teriam que se virar para encontrar quem o emprestasse. E os que quisessem investir, teriam que correr o risco de calote daqueles para os quais emprestassem o dinheiro.

E por falar em risco de calote, esta é outra função importantíssima dos bancos: além de juntar doadores e tomadores de dinheiro, o banco também assume o risco de crédito. Ou seja, o investidor, ao comprar o CDB de um banco, corre o risco de crédito do banco, e não o risco de crédito daquele para o qual o banco empresta. Assim, o banco centraliza o risco de calote de uma miríade de tomadores de crédito. O investidor só precisa avaliar se o banco é confiável ou não.

Obviamente, dada a natureza do negócio, o banco não conseguiria pagar de volta o CDB se uma quantidade muito grande de tomadores de empréstimos começassem a dar calote. Por isso, o banco precisa proteger-se quanto a esta possibilidade. Para isso, o banco:

1) Possui uma equipe especializada na análise de crédito

2) Estabelece uma provisão para devedores duvidosos

3) Deve respeitar o nível máximo de alavancagem, estabelecida pelo acordo da Basiléia. Voltando ao gráfico acima, o capital do banco (laranja) deve representar, no mínimo, 8% do capital total (laranja mais azul). No Brasil, o Banco Central é ainda mais conservador: essa razão deve ser de, no mínimo, 11%. A média dos bancos brasileiros é de aproximadamente 17%. Isso significa que os bancos brasileiros são muito capitalizados, e aguentam um aumento significativo da inadimplência.

4) Cobra um spread entre a remuneração do CDB e a taxa do empréstimo. Este spread inclui, além do seu lucro, uma cobertura para eventuais calotes. Por isso, o spread sobe quando a inadimplência sobe.

– Ok Professor Money, entendi até aqui. Mas você só falou de CDB e Caderneta de Poupança. E os outros produtos todos, onde estão? Fundos de investimento, consórcio, seguros. E todas aquelas tarifas que são cobradas, o que tem a ver com tudo isso que você explicou?

Pois é. Vamos voltar lá onde iniciamos este post: na agência bancária. Está lá o gerente, tomando dinheiro de uns, emprestando dinheiro para outros, nessa vidinha de intermediário financeiro. Aí, alguém na sede do banco pensou: “pô, o cara já tá lá mesmo, tem tempo sobrando, por que não colocar outros produtos na prateleira da loja?” Foi então que a agência bancária se tornou um verdadeiro supermercado financeiro, comercializando produtos que são de fabricação de terceiros.

Consideremos o caso emblemático dos fundos de investimento. Quando você investe em um fundo, você não está emprestando dinheiro para o banco, como no caso do CDB. Você está dando o seu dinheiro para alguém administrar. Esse alguém tomará decisões de investimento por você, considerando certos parâmetros pré-estabelecidos. Esse alguém não é o banco. Esse alguém é um administrador de um fundo de investimento. O banco é apenas o distribuidor, aquele que vende o fundo. O banco não “fabrica” o fundo de investimento. O que confunde o investidor, neste caso, é que, em grande parte, os fundos são administrados por empresas ou departamentos que pertencem ao banco. Então, o fundo do Bradesco parece ser administrado pelo Bradesco. Mas não é. O fundo do Bradesco é administrado por uma empresa à parte, que pertence ao conglomerado Bradesco. O dinheiro do fundo de investimento não faz parte daquele bloco azul que vimos lá em cima. É por isso que o investimento em fundo não é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito. Em um fundo de investimento, o risco de crédito é seu, não do banco.

O mesmo ocorre com outros produtos, como seguros. A seguradora, que é quem “fabrica” o seguro, coloca o seu produto na prateleira da agência bancária, que é responsável por vender para os seus clientes. O seguro (assim como o fundo de investimento) pode ser vendido em outros lugares que não o banco. Mas este leva a grande vantagem de ter uma rede de agências gigantesca, que consegue chegar onde ninguém mais consegue. Além disso, são grandes empresas, que possuem uma credibilidade difícil de bater. Assim, o banco passa a ser o vendedor por excelência desses outros produtos financeiros, o que muitas vezes pode causar confusão sobre o que realmente faz um banco.

Crédito do thumbnail: Free Digital Photos by Phil_Bird.

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9 Comentários

  1. Wilson disse:

    No texto acima voce coloca:

    “…risco de calote, esta é outra função importantíssima dos bancos: além de juntar doadores e tomadores de dinheiro, o banco também assume o risco de crédito”.

    Teoricamente isso deveria acontecer, mas a Prática é muito digerente, temos o maior exemplo na crise de 2007 nos EUA, onde por conta de uma desregulamentação nas operações de derivativos (causada por forte lobby do sistema bancário sobre a política americana) se gerou uma super especulação carente de fundamentos que quase levou o mundo inteiro pra dentro do BURACO!
    Foi necessário, para que isso não acontecesse, uma grande interferencia do Estado, que para SALVAR OS BANCOS DA FALÊNCIA, transferiu mais de 16 milhões aos bancos!

    Ai eu te pergunto: como você isso acontecer?

    O sistema financeiro mundial monopoliza os lucros e democratiza os prejuizos, POIS QUEM PAGA A CONTA DO PREJUIZO É A POPULAÇÃO!

    O SISTEMA BANCÁRIO, ATRAVÉS DO SEU PODER FINANCEIRO, CAPTUROU O MEIO POLÍTICO E TAMBÉM A MÍDIA! (basta observar a babela que os jornais apresentam e que infelizmente é repetido aqui)

    ACORDA BRASIL!

    • drmoney disse:

      Wilson, no caso em tela, o dinheiro não passou pelo balanço dos bancos. O que aconteceu foi o que chamamos de “off-budget”, onde as operações são securitizadas (tornam-se títulos negociados no mercado) e passam a ser negociados diretamente entre os investidores e os emissores. Vários bancos compraram esses títulos para a sua posição proprietária, seja por especulação, seja para aliviar posições de fundos de investimento geridos por estes mesmos bancos. De uma forma ou de outra, os bancos acabaram por absorver prejuízos colossais. Havia duas alternativas: deixa-los quebrar ou “salvá-los”. Depois de deixar o primeiro quebrar (Lehmann Brothers), e observar o que aconteceu com os mercados, o governo americano resolveu intervir. A não intervenção certamente levaria a uma depressão global com prejuízos muito maiores do que o dinheiro investido no “salvamento”. Coloco a palavra “salvamento” entre aspas porque, na verdade, os acionistas destes bancos perderam praticamente todo o seu capital. O dinheiro usado neste salvamento foi, posteriormente, totalmente devolvido para os cofres do governo. Não tenho dúvida de que esta foi a alternativa mais adequada para o momento. Como podem ser evitados outros episódios deste tipo? Regras mais apertadas de alavancagem (Basileia III) e de supervisão. A contrapartida dessas regras mais apertadas é um sistema financeiro menos eficiente na alocação de recursos, e, consequentemente, um crescimento econômico menor.

      • Wilson disse:

        Acredito que desgraçadamente a idéia fundamentalista de livre mercado, que hoje é a ideologia dominante, e que pressupõe que os mercados se corrigem, é uma ideologia de quinta categoria, falsa, porque geralmente é a intervenção das autoridades que salvam os mercados quando eles se atrapalham. Desde 1980 tivemos cinco ou seis crises: a crise bancária internacional de 1982, a falência do banco Continental Illinois em 1984 e a falência do Long-Term Capital Management, em 1998, para citar três. A cada vez, são as autoridades que salvam os mercados, ou organizam empresas para fazê-lo. As autoridades têm precedentes nos quais se basear. Mas, de alguma maneira, essa idéia de que os mercados tendem ao equilíbrio e que seus desvios são aleatórios ganhou aceitação geral e todos estes instrumentos sofisticados de investimentos foram baseados nela.
        As economias estao estagnadas e os juros sobre juros usurário que os povos arcam só aumentam.
        Até quando o lucro vai ser mais importante que o bem estar dos povos?
        Abraço.

        • Antônio Henrique disse:

          Wilson, acho que há um erro na sua concepção que resultou em uma opinião final equivocada. A ideologia liberal não é dominante atualmente, ao contrário do que dizem os discursos políticos intervencionistas. É necessário separar políticas liberais de ideologia liberal. Como você deve saber, a política nem sempre é guiada por ideologia. Políticas liberais tem funcionado muito bem como um negócio para políticos: empresas estatais normalmente tem bons clientes, às vezes são monopólios; Não há dúvidas da vantagem que pode ser uma desregulamentação para uma empresa em relação a sua concorrência, só políticos tem poder de privatizar e desregulamentar. O livre mercado realmente não funciona quando a moeda é um monopólio do estado (políticos de novo). Livre comércio realmente não funciona quando as empresas competem com países. Como disse o dr money as perdas se esses bancos não fossem “salvos” seriam maiores. Um bom exemplo é a Islândia que desregulamentou o sistema financeiro e viu o poder da especulação na sua moeda. As perdas como você bem viu vão para a população. O que temos visto é o governo e o mercado trabalhando juntos e não brigando, um defendendo o bem estar da população e outro o lucro. Não sei até onde vai, mas não me parece perto de acabar.

  2. e dificio criar um banco no brasil disse:

    ola, gostaria de saber se e muito dificio de criar ou fundar um banco no brasil,quais os criterios para se criar e registrar um banco no brasil,sera que e preciso ter muito dinheiro ou nao,assim como tem fabricas pequenas podem ter bancos pequenos. e se eu quiser criar um banco o que devo fazer.leonidas,muito obrigado ,aguardo resposta.

    • drmoney disse:

      Leonidas, para criar um banco é necessário um capital mínimo proporcional aos empréstimos que você quer conceder. Há, além disso, vários requerimentos legais, que um advogado especializado poderá esclarecer.
      É mais fácil começar com uma factoring.

  3. António Camuege disse:

    O banco serve como intermediario, no meio dos seus clientes facilitando assim ambas as partes e retirando o seu lucro.

    ex: um aforrador, Banco, credor.

  4. Dr. Money disse:

    Alberto, vamos às respostas às suas questões:

    1) Não sei exatamente os motivos pelos quais o banqueiro contratou mais engenheiros do que advogados, pois não sei exatamente qual a função desses "assessores". Mas uma coisa é certa: muitos engenheiros são contratados pelos bancos, pela sua capacidade analítica, que é muito útil em algumas áreas, como análise de risco.

    2) Lembre-se que vários bancos quebraram depois do plano Real: Bamerindus, Econômico, Nacional, etc etc etc. Então, não é verdade que todo banco é lucrativo. Aqueles que estão aí, mostraram competência, e continuaram lucrativos. Ainda bem: você certamente não gostaria de ser cliente de um banco que desse prejuízo, não é mesmo? Não sei dizer se o lucro dos bancos está maior agora do que antes da democratização. Se eu tivesse que chutar, diria que é menor: a inflação alta era a grande fonte de lucro dos bancos.

    3) O lucro de um banco é resultado, basicamente, de três coisas: a) a diferença entre a taxa que paga para os investidores e a taxa que cobra daqueles para quem empresta o dinheiro; b) das comissões que ganha pela venda de produtos (seguros, fundos, etc) e c) das tarifas bancárias cobradas sobre os seus serviços

    4) O lucro dos bancos é a remuneração pelo risco assumido pelos seus acionistas, como em qualquer empresa de qualquer natureza. A crítica, ao meu ver, vem do preconceito contra tudo o que se relaciona com o capitalismo. A esse respeito, leia o meu post "A função social do lucro".

    Veja Alberto, não estou dizendo que os banqueiros sejam uns santos, e que não devem satisfações à sociedade. Meu ponto apenas é que os banqueiros devem tanta satisfação quanto qualquer outro empresário.

    Abraço!

  5. alberto thesbita disse:

    Guterman, recentemente li uma autobiografia de um banqueiro brasileiro, vc. poderia me explicar o motivo pelo qual ele contratou para sua assessoria pessoal mais engenheiros (acho que mais de dez) e um único advogado? Outra coisa: ouço que os bancos foram as instituições que deram mais lucro na época da gloriosa (ditadura) e isso era tema de crítica dos “democratas”. Ocorre que depois das eleições diretas, neste tempo de democracia os bancos continuaram estourando em lucros – o que era motivo de crítica dos atuais governantes. Eles assumiram o poder e a coisa parece que aumentou? Verdade? O que vem a ser o “lucro” dos Bancos? E porque a crítica? Esse “lucro” pressupõe criação de riqueza ou outra coisa?

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