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Educação Financeira

O orçamento doméstico e a Teoria do Gás

O IBGE acabou de publicar a última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Trata-se de uma pesquisa muito rica em termos de dados sobre como as famílias brasileiras poupam e gastam. Vou me concentrar em um dado bastante interessante: nada menos que 68,4% das famílias (mais de 2/3) gastam mais do que ganham. Ou, em outras palavras, sobra mês no fim do salário. Já foi bem pior: em 2003, esse desequilíbrio chegava a 85% das famílias. Um dado chama a atenção: a situação ocorre em todas as faixas de renda, ainda que piore na medida em que a renda diminui. Mas como se justifica que famílias que ganhem R$ 1.000 ou R$ 10.000 por mês reclamem que o salário não chega para as suas necessidades? Devemos lançar mão da Teoria do Gás.

A Teoria do Gás estabelece que os gastos de um indivíduo ou de uma família tomarão conta de todo o seu orçamento, e começarão a pressioná-lo em algum momento, independentemente do tamanho do orçamento. Recebe este nome porque os gastos funcionam como um gás, e o orçamento como um recipiente. O gás vai sendo bombeado para dentro do recipiente, até que este não suporta mais, e explode. Mais ou menos como acontece com os orçamentos familiares.

Orçamento do Eike Batista
Orçamento do Professor Money

Claro, você sempre vai poder dizer que tem orçamento que nunca estoura. Por exemplo, o do Eike Batista. É verdade. Mas não se iluda: há orçamentos gigantescos por aí que são mais aparência do que realidade. De repente, um famoso como o Romário aparece todo endividado. Um verdadeiro choque para quem vive de salário.

E por que afinal as pessoas não conseguem controlar os seus gases, quer dizer, seu orçamento? O motivo é banal: as pessoas vão, aos poucos, sem notar, colocando os seus gastos um patamar acima. Aquele que se contentava com um restaurante por quilo, passa a ir em um a la carte. Outro, que almoçava fora uma vez por semestre, passa a almoçar uma vez por mês. Um que viajava uma vez por ano para algum lugar do Brasil, passa a fazer uma viagem para o exterior. E o outro, que viajava de econômica, passa a viajar de executiva. E o diabo é que o ser humano vai se acostumando com o bem bom. Baixar o nível de consumo é muito difícil. E aí é que mora o perigo.

O orçamento pode estourar por um dos três seguintes motivos:

– o indivíduo vai, aos poucos, aumentando o seu nível de gastos e, sem perceber, começa a gastar mais do que ganha. O normal, neste caso, é estourar com dívidas no cartão de crédito e no cheque especial, instrumentos para quem não tem orçamento para o seu nível de consumo;

– o indivíduo sente-se confiante em fazer uma dívida grande, normalmente por impulso: a compra de um imóvel ou mesmo de um carro luxuoso. Não faz o cálculo corretamente, e os gastos com a manutenção do novo brinquedo acabam por comprometer irremediavelmente seu orçamento;

– o indivíduo vai colocando mais gastos em seu orçamento e, por um revés da vida, perde o emprego ou tem um acidente que representa um grande gasto inesperado. A dificuldade está, neste caso, em diminuir drasticamente, de uma hora para a outra, o nível de consumo. Colocar gás no recipiente é fácil, tirar é que são aquelas.

E o que fazer? Não há milagre: é preciso vigiar de perto o próprio orçamento, e procurar trabalhar longe do limite, permitindo assim alguma margem de manobra quando for o caso. E evitar a qualquer custo o estouro do orçamento: é muito difícil colocar tudo no lugar outra vez.

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10 Comentários

  1. José Antonio disse:

    Como faço para ter uma planilha de orçamento domestico? tenho um salário de R$ 1400,00 quanto devo estar guardando para poupar?

    Atenciosamente,

    José Antonio

    obs: aguardarei resposta

  2. ulyssesrosa disse:

    Bem dr. acredito que quem não respeita a teoria que um copo de 90ml só cabem 90,com 91 derrama…….não merecem estar nem conigomesmo.

  3. Roberto Pina Rizzo disse:

    Dr. Money, já ouvi dizer que uma crise no Brasil oriunda de endividamento excessivo de sua população e consequente insolvência não tem grande chance de acontecer. Contudo, o boom imobiliário (e de crédito imobiliário, pois este povo não compra nada à vista, por não ter disciplina) aliado à farra de vendas de carros caríssimos (como é típico por aqui) em 60 ou mais parcelas não podria estar criando uma bolha ruim, a estourar daqui uns anos? Complementando a pergunta, a quase certa vitória de Dilma e seu modelo de Estado inchado não seria a cereja no tôpo deste bolo vindouro e malfazejo?

    • Dr. Money disse:

      Meu caro Roberto, somos um país com uma propensão ao consumo represada por muitos anos de inflação alta e consequente baixa oferta de crédito. Por isso, não é de se admirar a vontade de consumir do brasileiro.
      Você pergunta-me sobre uma possível bolha. O que significa um estouro de bolha? Significa aumento da inadimplência a ponto de comprometer o sistema bancário. Não acredito que isso possa acontecer em um horizonte relativamente longo. Primeiro, porque a impressão de que o consumidor brasileiro está alavancado é só isso: uma impressão. Com o total de crédito na economia em meros 45% do PIB (o crédito imobiliário é menos que 5%), número que inclui o BNDES, ainda há muito espaço para alavancagem. Claro, um ou outro setor muito específico pode estar exagerado, mas não a ponto de criar uma crise sistêmica. Em segundo lugar, os bancos brasileiros são conservadores, e não aumentariam as suas carteiras de crédito a ponto de colocarem em risco a sua saúde financeira. Um terceiro ponto, é que a exigência de capital dos bancos brasileiros é de 11% de sua carteira de empréstimos, contra 8% exigidos pelo acordo da Basiléia, nível seguido pelos bancos internacionais. E mais um ponto: o nosso mercado de securitização é ainda incipiente, o que não permite jogar para fora do balanço dos bancos os créditos podres, estilo sub-prime, que foram o estopim da crise norte-americana.
      Com relação à Dilma, de fato temos que nos preocupar com o endividamento do Estado brasileiro no médio/longo prazos. Mas isso não tem a ver necessariamente com uma possível bolha de consumo. O inchaço do Estado somente fará que a taxa de juros não caia tanto quanto poderia cair, pois o risco da dívida brasileira tende a aumentar.

  4. Roberto Pina Rizzo disse:

    Dr. Money, na sua opinião, o que seria viver longe do limite do orçamento? Poupar 30% do ganho líquido mensal? 40%?

    • Dr. Money disse:

      Meu caro Roberto, acho que quem consegue viver com 90% daquilo que ganha já é um herói… Obviamente, quanto maior a poupança, maior a tranquilidade. Mas é também preciso cuidado para não cair no defeito oposto: o sujeito economiza tanto que não consegue aproveitar a vida. É sempre bom lembrar que o dinheiro em si não tem sentido se não for para gastar em algum momento.

  5. Roberto Pina Rizzo disse:

    Antes eu tinha mais dó, mas hoje acho que quem paga juros por besteira MERECE pagar juros. Apenas rogue-se que não quebre, para não justificar mais ainda o spread bancário.

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